Sim, a heroína não é ninguém mais, ninguém menos que a explosiva A Noiva, espetacularmente interpretada por Uma Thurman nos volumes 1 (2003) e 2 (2004) da saga “KILL BILL”.A Noiva (Uma Thurman): literalmente, vestida para matar.
Acordando quatro anos depois do coma (com uma placa de metal na cabeça), ela vê-se sem seu bebê e parte para o único objetivo em sua vida: matar a todos que fizeram mal a ela, e principalmente, matar Bill. O nome do filme já diz tudo, além de ser um trocadilho com “acerto de contas” (“bill” seria “conta”, e “kill” como “matar” – as contas -). Ainda há uma terceira referência, que só quem assiste pode saber. Para quem curte ação, suspense, adrenalina, muito sangue, drama pesado e trama bem elaborada, “KILL BILL” é um prato cheio (e frio) para o cinéfilo. O filme esbanja referências e homenagens a outros filmes e histórias, dos filmes de caubói até os samurais japoneses. Além disso, o longa metragem conta com uma excelente fotografia, e o colorido das cenas é fantástico, em trechos em preto e branco, no jogo de sombras, cenas em anime, movimentação de câmeras e freqüentes flash backs. As atuações são dignas de palmas, e o figurino é nota mil. O curioso, porém, é pensar se há, de fato, alternativa para a personagem do filme, que era apenas uma assassina, sem nada no mundo a não ser um bebê prestes a nascer que lhe foi tirado, querendo uma redenção que talvez jamais conseguisse. Um conselho meu, como fã de “KILL BILL”: assista, reflita, e forme sua opinião. Eu tenho a minha, e digo que A Noiva teve seus motivos para fazer o que fez. Sem mais, “KILL BILL” não é, com toda certeza, apenas um filme bom: é uma obra de arte.
O melhor de Beatrix (e é o grande fator para se destacar no Girl Action) é seu senso de honra nos seus combates. Pode-se ver nas conversas entre seus inimigos o quanto eles a respeitam e que, de alguma forma, se sentem culpados por tudo que fizeram a ela. E mesmo no meio de todo esse universo louco em que ela está inserida, há espaço pro perdão e pro agradecimento. Não há nada mais lindo do que a cena do banheiro, onde Beatrix agradece a algo ou a alguém pelo objetivo ter sido alcançado e por ter sua filha de volta. Uma fé invisível até aquele momento, mas fé que a fez ser quem ela é: determinada, forte, heroína e... mãe.

2 comentários:
MEDO. ahhahuauahuahuahuah. Queria ver uma luta de beatrix vs a alice do resident evil 2...
Amei!!
Sou fã de carteirinha do Tarantino, e acho que, dependendo o ponto de vista, ele tb deveria estar entre as Girl Action. Ou suas personagens. rs
Pra mim, a Mamba Negra só perde pra Mia Wallace, do PulpFiction. Sendo que, segundo a lenda, todos os filmes do Tarantino seguem uma linha, são a mesma história. E a Mia seria a Beatrix.
Mas até aí já é outra longa história!
:P
Continuo lendo aqui, Nando!!
Bj gurias!! E gurizes
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