
Apresento a vocês, leitores da Girl Action (apesar de muitos já a conhecerem ou terem ouvido falar), uma das maiores heroínas do nosso tempo: Lara Croft! A Tomb Raider (Escavadora, Exploradora de Tumbas) surgiu em 1996 para Playstation e PC, e desde lá já protagonizou 10 jogos de sucesso e 2 filmes estrelados pela única e aclamada Angelina Jolie.
Segundo a Wikipedia (abençoada seja): “Lara é geralmente apresentada como uma inteligente, atlética e às vezes imprudente inglesa de nobre origem que viaja pelo mundo em busca de artefatos inestimáveis. Conhecida como arqueóloga e aventureira, ela frequentemente se aventura em antigas, e muitas vezes perigosas, tumbas e ruínas. Além de armadilhas e quebra-cabeças, Lara encontra uma variedade de inimigos, incluindo rivais, gangsters, animais perigosos (incluindo dinossauros), criaturas lendárias e seres sobrenaturais. A natureza fantástica de suas aventuras arqueológicas tem recebido comparações com Indiana Jones”. Rápido demais?
Lara Croft foi projetada inicialmente por Toby Gard para ser um arqueólogo masculino (!), mas depois de ver seu original fracassar como aventureiro, surgiu a idéia de tornar o homem em uma bela mulher sob o nome de “Laura Cruz” (pqp!), uma sul-americana. Graças a muita discussão, foi feita a escolha do nome final e da sua nacionalidade inglesa. Enfim, para quem quiser informações sobre todos os jogos e as origens de Lara Croft, é só dar uma pesquisada nas locadoras, no Wikipedia ou jogando mesmo.
Partindo para uma análise psicológica, Lara vê a si mesma sem uma ambição de ser uma heroína. .Lara, como foi parcialmente explicado pelo Wikipedia, é uma mulher autêntica e de vasto conhecimento histórico e arqueológico, e é no meio de suas buscas e aventuras que se vê a Lara como uma heroína. Mesmo correndo, pulando (em lugares, que, vamos combinar, no jogo você NUNCA acharia que ela iria conseguir alcançar), caindo, se pendurando e girando (no mundo e pelo mundo) ao ir atrás da maior variedade de artefatos que, primordialmente, seriam de posse dela como colecionadora, Lara sempre termina disputando suas relíquias com outras pessoas interessadas nos poderes místicos e sobrenaturais dos objetos. Consequentemente, Lara cai no meio de todas as tramas terroristas e banditismos em geral, defendendo as peças e os possíveis poderes dentro delas para impedir que o mundo decline sob um poder grandioso. Ou seja: no final da história, Lara acaba agindo como mocinha contra algum(ns) vilão(ões) para salvar o mundo. Ainda que tenha consciência do bem que faz, Lara não quer levar crédito algum, simplesmente deseja livrar o universo de todo e qualquer mal.

A evolução em polígonos: mais real, mais feminina (e sem peitos em forma de cone)
Apesar de tudo, agir com o intuito de fazer o bem pode caber a qualquer um. Tomando um distanciamento da personagem, ainda assim se vê uma mulher “arrogante”, “implicante” e “humor desgostoso”, “cheia da grana” e um tanto (ou completamente) egoísta. Se engana, contudo, quem pensa assim. Para quem se divertiu durante os últimos dois jogos da série (sendo o Anniversary um remake do primeiro título) e assistiu os filmes que, mesmo com certos detalhes diferenciados, mostraram um pouco mais da Lara como ela é no seu interior, viu que a arqueóloga é muito preocupada com os amigos e com vidas humanas. O Anniversary, inclusive, gira em torno de todo o conflito de Lara ao ver sangue humano em suas mãos e a responsabilidade que seus atos, necessários para o Bem Maior, lhe trazem. Nos filmes, principalmente no primeiro, sente-se o quanto Lara é sensível quanto ao fato de sempre estar sozinha, da solidão que preenche sua vida e quão resguardada ela é na vida pessoal, amargurada com a perda dos pais e sempre correndo atrás da verdade sobre eles. Imagine: haja habilidade paterna e materna para criar uma filha assim! E por falar em habilidades, Lara Croft, poderia competir brilhantemente em qualquer olimpíada. Lara é uma ginasta de primeira (o que lhe salva a pele diversas vezes), alpinista, motorista ágil, atiradora de elite (ninguém pode com ela com duas pistolas nas mãos!), saltadora, nadadora, maratonista...

Saindo das habilidades físicas, Lady Croft é expert em diversos (e nem sempre divertidos) quebras-cabeça e passagens sem saída. Lara é a atleta que todo treinador gostaria de ter e a aluna perfeita no imaginário de todo mestre que se preze, além de ser o sonho de consumo de milhões de game-maníacos e o tipo de mulher que muitas meninas gostariam de ser. Lara Croft, independentemente de suas buscas pelo mundo, é um artefato vivo, jóia criada no mundo virtual e que das telas da TV e do cinema entrou no coração de muitos apaixonados por histórias brilhantes, magias antigas e mistérios que dão sabor especial à vida. Encerro por aqui a postagem ilustre desta incrível heroína dos tempos modernos!
Equipe Girl Action
Fernando Botti

0 comentários:
Postar um comentário