Mas, o que fez essa mulher ser um fenômeno do mal? Entre os dias 02 de Junho de 2008 e 16 de Janeiro de 2009 assistimos aos infindáveis 197 capítulos a história de uma dupla sertaneja, de um assassinato (que acabou virando vários) e de um golpe. Olhando assim, nem dá muita vontade de olhar mas, João Emanuel Carneiro conseguiu transformar isso em algo interessante. No começo todos ficam na dúvida sobre quem está falando a verdade Flora que saiu da prisão de pois de 18 anos acusada de matar seu amante Marcelo Fontini com quem teve uma filha, jura inocência e acusa Donatela (viúva de Marcelo, irmã adotiva de Flora com quem fazia a dupla Faísca e Espoleta na adolescência e mãe de criação de Lara, filha de Flora e Marcelo) de ter matado Marcelo. Complexo não? Não viram nada ainda. Donatela, por sua vez acusa Flora, e agora 18 anos depois é casada com o ex-marido de Flora, Dodi. Deu pra entender? Até aí nada complicado, duas mulheres, um assassinato uma jurando inocência e acusando a outra e a outra dizendo que uma vai destruir tudo. Então, depois de vários capítulos do sofrimento de Flora tentando convencer as pessoas de que era inocente e se aproximar da filha e depois do Brasil inteiro acreditar na inocência dela, descobrimos que Flora é a verdadeira assassina e todo tempo teve inveja de Donatela, desde a infância. Aí então começa a novela! Fato a ser discutido aqui é que Flora, a coitadinha que sofria nas garras da perua, era a verdadeira vagabunda.
A loirinha com cara de anjo, mas que de anjo não tem nada, consegue colocar Donatela (sua grande obsessão) na prisão pelo assassinato de Marcelo, mata mais meia dúzia, inclusive o pai de Marcelo, Gonçalo Fontini, Dr. Salvatore, uma testemunha, Maíra, uma jornalista que descobriu tudo, Dodi, entre outros; seqüestra a própria filha, que depois ela revela não ser filha de Marcelo e sim de Dodi; consegue roubar todo dinheiro do Grupo Fontini, deixando a própria Lara e avó na miséria; se mostra uma pessoa dissimulada e descontrolada o resto da novela inteiro e atribui apelidos como “purgante”, “mimadinha fofoqueira”, “pata-choca”, “vaquinha” “ pentelha”, esses só para a filha. O resto foi do tipo “velho babão” para seu Gonçalo, “velho caquético” para Copola, “velhinha sem-vergonha” e "Múmia" para Dona Irene. Além de um momento histórico em em que Flora obriga os convidados a aplaudirem depois de cantar Beijinho Doce e todos fazerem cara de origami para ela.
No final, depois de ser desmascarada na frente de muita gente e de tentar matar Donatela e o mocinho Zé Bob (a quem ela tentou seduzir a novela inteira mas não conseguiu), Flora leva um tiro da própria filha Lara, e vai pra cadeia. E quando todo mundo pensou que a mulher ia se acalmar uma detenta pergunta para ela: -Qual o seu nome?; e Flora responde: - Donatela.
“Atira. Aperta esse gatilho, se você tem coragem. Atira. Você não tem coragem. Não tem. E sabe por quê? Porque você não é uma assassina como eu”. (Flora, no derradeiro episódio 56, diante de Donatela, onde sua máscara de vítima cai perante o público)
Equipe Girl Action
Mayra Andrade
1 comentários:
bejinhO dOce marcOu epOk e tdOs nOs sabemOs dssO
mtO impOrtante lembrar d flOra
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